“Boa noite, está
começando mais um jornal”. Desde quando decidi ser jornalista, ainda no ensino fundamental, meu sonho era trabalhar na televisão. Ser rodeado por câmeras e aparecer
na telinha de cada brasileiro era algo que sempre queria alcançar.
Porém, quando
entrei na universidade meu primeiro contato foi com o jornalismo impresso. E, por incrível que pareça, acabei gostando de passar minhas ideias
para o papel. Escrever tornou-se um hábito, e ler jornais também. Me
acostumei a correr atrás das fontes, entrevistá-las “calmamente” – sempre anotando
tudo no caderninho – e depois montar meu texto, com lide, sub-lide e tudo que
tenho direito.
Apenas agora eu pude
ver como se faz televisão, desde a criação das passagens, dos offs, do roteiro, até a edição das imagens. Tudo depende do esforço de diversas pessoas para
colocar a reportagem no ar. Acabei levando um susto ao me deparar com um universo
diferente do jornal de papel, sentindo uma grande dificuldade em me adaptar.
E agora, chegando o tempo de correr atrás de estágios e me especializar na área que quero atuar, a dúvida que mais ronda em minha cabeça é: escrevo ou gravo?
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