Por Alice Andrade
O universo da prática jornalística é
uma curiosidade constante que nós, estudantes, temos durante o curso. Dúvidas
sobre qual área seguir, afinidades dentro do mercado de trabalho e a vontade de
conhecer a rotina (ou falta dela) dos profissionais já formados é comum
ao longo da graduação. Para dividir um pouco da sua experiência, o jornalista
Jorge Talmon foi à UFRN e compartilhou histórias interessantes que viveu.
Ele é natural de Pernambuco e está
feliz com o seu atual trabalho como repórter da InterTV Cabugi, aqui em Natal.
No entanto, Talmon nos contou que nem sempre esteve satisfeito assim. Desde o
seu primeiro emprego - na Folha de Pernambuco - até onde está agora, o
jornalista confessou que já passou por experiências que nem sempre deram certo.
Na área do jornal impresso, por exemplo, ele não se encontrou, mas enfatizou a
importância de qualquer tipo de aprendizado para o crescimento pessoal.
Além disso, ele já trabalhou na Globo
Nordeste, em Recife; em uma filial em Caruaru; em uma emissora no Rio de
Janeiro e também experimentou se
envolver com assessoria de imprensa. Contudo, foi entre câmeras e microfones
que Talmon se encontrou.
“É como andar em uma montanha russa”,
ele respondeu ao ser indagado sobre como é entrar ao vivo na TV. “Porém, se
você andar de montanha russa todos os dias, o seu organismo se acostuma com
aquela sensação, e aí você vai se aprimorando cada vez mais”, acrescentou.
Foi impossível não rir ao ouvir sua história
sobre o dia em que desmaiou ao vivo. Ele não se alimentou pela manhã e foi
trabalhar. De repente, no meio de uma entrevista, Jorge percebeu que estava
passando mal e entregou o microfone a outra pessoa, desmaiando segundos depois.
“Ninguém notou que eu desmaiei, pois apenas o entrevistado estava sendo
enquadrado naquele momento”, ele disse. E, depois disso tudo, ele se recuperou
e ainda passou a palavra para o apresentador.
Ao final, a dica que o jornalista
deixou para nós, focas, foi não deixar que o estágio atrapalhe os estudos. Para
ele, é importante tentar conciliar ambas as tarefas e, principalmente, aprender
a escolher as prioridades para que tudo dê certo. A Jorge, desejamos boa sorte e
agradecemos a conversa tão produtiva e divertida. Afinal, é legal saber que toda
raposa já teve seus dias de foca.
muito legal!!
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