terça-feira, 1 de outubro de 2013

Oficina de fotojornalismo do Jornal Livre tem Ney Douglas como convidado

Por Natália Noronha
Ontem, 30, no auditório do Labcom, aconteceu a primeira oficina de fotojornalismo do Jornal Livre, jornal-laboratório do curso de Comunicação Social da UFRN. Na ocasião, a plateia pôde contar com a experiência de Ney Douglas, repórter fotográfico do NOVO Jornal, que compartilhou sua rotina, as dificuldades encontradas no exercício da profissão e algumas pautas marcantes.
Luan Xavier, repórter de Esportes do NOVO Jornal, também compôs a mesa e contou sobre o nascimento do Jornal Livre e sobre como será seu desenvolvimento até a próxima publicação.

Foto: Equipe Jornal Livre

Ney Douglas
Ney trouxe consigo uma mochila preta e a apresentou com a importância de um acompanhante. De dentro, buscou o que, de fato, lhe acompanha todo dia: as câmeras (uma feita especialmente para fotojornalismo e outra menor, que cabe na mão), uma máscara cirúrgica e um óculos especial, prontamente guardados para os dias de manifestação. Insistindo na timidez, o repórter fotográfico sugeriu uma sessão de perguntas.
Sobre a importância de uma boa foto, o fotojornalista afirmou que fotos podem destruir ou salvar vidas. “Já salvei vidas com minhas fotos”, confessou. “Vidas de crianças, por exemplo. Mesmo que não repentinamente, as fotos podem salvar”. Quando perguntado sobre a relação do repórter com o fotojornalista, Ney Douglas afirmou que a importância do contato é a qualidade do trabalho. “Não adianta ter uma boa foto e um texto que não diga nada. Ou não adianta ter um texto muito bom quando a foto não condiz com ele”, declarou.
Enquanto respondia às perguntas dos presentes, Ney exibia alguns de seus melhores registros. Um deles, em que a mulher do acusado de um homicídio esperava, sentada, para depor, causou dias de choro ao fotojornalista. Uma hora após fazer a foto, o repórter fotográfico recebeu a notícia de que uma mulher havia sido morta a 100 metros da delegacia, com 4 tiros na cabeça. Na cena do crime, Ney reconheceu quem fotografara havia uma hora. Fez algumas fotos. Ali, ela não era mais depoente, mas vítima.
            Ney Douglas foi ganhador do prêmio Vladimir Herzog em 2010 e, em 2013, foi selecionado para compor o livro “O melhor do fotojornalismo 2013” com uma de suas fotos.


Sobre o Jornal Livre
O projeto nasceu em 2010, quando alunos do curso de Jornalismo da UFRN, com o apoio do professor Manoel Barreto, reivindicaram a criação de um projeto em que se pudesse praticar jornalismo impresso. Em 2012, foi publicada a primeira edição do jornal. Devido a dificuldades financeiras, o projeto não teve continuidade. Agora, no segundo semestre de 2013, o Jornal Livre renasce, com o apoio de alunos antigos e novas adesões. O objetivo é a produção e a publicação da segunda edição, que está prevista para o final deste ano. Apresentar a prática do jornalismo impresso e a escrita da reportagem a graduandos do curso são dois dos intuitos do projeto.

Você pode obter mais informações aqui, na página do Jornal Livre no Facebook.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Primeiro jornal brasileiro completa 205 anos

Por Alice Andrade
Juntamente com a Família Real, que foi entregue às terras brasileiras pelas naus portuguesas em 1808, a imprensa régia surgiu no Brasil. E ontem, 10 de setembro, o primeiro jornal impresso no nosso país completou seu 205º aniversário. Com a direção do Frei Tibúrcio José da Rocha, a Gazeta do Rio de Janeiro circulava semanalmente e seu conteúdo era voltado aos interesses da Coroa e da corte. No geral, as notícias abordavam eventos reais, festas e novidades sobre casamentos de príncipes da Europa.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quinze anos de cozinha da redação

A professora Socorro Veloso conta sua carreira profissional, como sofreu a tentativa de suborno e o que acha sobre a mídia ninja.


Por Matheus Soares
Fotos: Natália Noronha e Rayanne Mainara
   Com a fala arrastada, pronunciando claramente o som do s, a professora Maria do Socorro Veloso comenta os principais momentos do jornalismo com os mais de quarenta alunos de comunicação social que estão matriculados na disciplina “Linguagem Jornalística”, uma das cinco matérias que ela leciona na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal.
   Em pé, os óculos na ponta do nariz, ela relembra coberturas e reportagens com o intuito de construir um senso crítico em seus alunos, além de ensiná-los conhecimentos básicos na área jornalística, como os diversos gêneros de texto e as diferenças em cada editoria.
   Suas aulas são produto do amor aos jornais, que nutre desde pequena, e dos 15 anos dentro de redações, maior parte desse tempo assumindo o papel de editora. “Minha formação é na cozinha da redação, nos bastidores. Trabalhando na orientação do repórter e pensando numa página graficamente bem concebida”, afirma a professora.
   Socorro iniciou a carreira em 1983, quando entrou para Universidade Federal do Para (UFPA), sua terra natal, para cursar jornalismo. Naquele tempo, segundo ela, os jornalistas usavam máquinas de escrever e ainda fumavam dentro das redações, as quais eram sujas, esfumaçadas e barulhentas – devido ao Telex, equipamento que recebia as informações das agências de notícias.
   O primeiro trabalho na área foi a participação em um jornal semanal de uma grande universidade privada do estado, chamado Comunicado. Em 1986, aos 22 anos, cobre o debate entre os candidatos ao governo do Pará como teste para ingressar no Diário do Pará. “A chefe de reportagem leu meu texto, e eu estava um pouco tensa, porque sabia que ela era uma pessoal difícil de lidar. Você começa amanhã, ela disse, e eu lembro a minha imensa felicidade”, comenta Socorro. No periódico, trabalhou como repórter de cidades e de política, tendo, logo após, sua primeira experiência como editora, sendo depois rebaixada novamente a repórter por aderir à greve dos jornalistas que aconteceu em 1987.
   Socorro relembra que na época “estava com muito gás, com desejo de trabalhar e fazer diferente”, e assim foi chamada para o que ela chama de “o primeiro grande desafio” de sua vida: fazer parte da equipe que criaria o primeiro jornal diário do Amapá. “Aos 23 anos, fui editora chefe do Jornal do Dia, que era feito de forma artesanal, mas foi onde tive a primeira oportunidade de comandar uma redação”.
   Após um ano, ela voltou ao Pará, onde trabalhou no Jornal Liberal, maior veículo impresso do estado, como redatora de cidades e depois como chefe de reportagem. No periódio, trabalhou por sete anos, nos quais cinco deles fazia plantão aos domingos, independente das festas e comemorações familiares. “Folgava o sábado e trabalhava no outro dia. Chegava às 13h30 e saia às 19h”, conta a professora.
   Foi nesse jornal que ela passou dois momentos marcantes de sua carreira. O primeiro deles foi a cobertura da queda do avião 254 da Varig, em 1989, no estado do Mato Grosso, que necessitou o fretamento de um avião para o deslocamento da equipe de reportagem até o local do acidente. “Alguns passageiros do voo eram conhecidos em Belém. Foi uma cobertura sofrida, de grande intensidade e comoção”, relembra Socorro.
   Outro acontecimento foi a tentativa de suborno pela diretora do sindicato de hotéis e restaurantes do Pará. “Uma sorveteria havia sido denunciada pela presença de coliformes fecais nos sorvetes. Nós tínhamos a história. Recebi uma ligação na tentativa de oferecer a propina para que eu, como chefe de reportagem, não desse a matéria. Fiquei bastante indignada, ofendida. Desliguei nervosa o telefone. A matéria saiu”, desabafa a professora.
   Já na década de noventa, Socorro fez parte da assessoria de imprensa da Vale do Rio Doce, ainda empresa estatal. Em 1995, com 30 anos, ela decidiu voltar aos estudos. “Foi uma decisão que me salvou profissionalmente. Sentia algumas coisas se petrificando dentro de mim, então decidi fazer a pós graduação em Teorias da Comunicação na Universidade Federal do Ceará (UFC)”, comenta a professora. No entanto, mesmo estudando ela não largou a redação, trabalhando como redatora e como sub-editora de nacional e internacional no jornal cearense O Povo, em 1996. “Foi uma das melhores redações que eu já passei. Um jornal que valoriza a qualidade da informação, e os repórteres e editores são desafiados a fazer o melhor”, elogia Socorro.
   Um ano depois, ela partiu para Campinas, onde fez seu mestrado em multimeios pela Unicamp. Sem bolsa auxílio, ela teve que buscar trabalho no jornal centenário Diário do Povo, trabalhando como editora de assuntos internacionais.
   Terminando o mestrado, em 2000, ela segue “outra aventura”: ser professora. “Eu tinha um sonho de ser professora universitária e recebi um convite para trabalhar em uma instituição em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo”. Dessa forma, Socorro encerrou suas atividades nas redações e partiu para a vida acadêmica.
   Entre 2004 e 2008, foi orientada pelo professor Laurindo Leal Filho na produção da tese do seu doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), que abordou o jornal alternativo paraense Pessoal.
   Ainda no ano de 2008, Socorro veio até Natal para participar do concurso para professor de jornalismo da UFRN. Dentre os seis candidatos, ela foi chamada. “No dia 25 de julho tomei posse. E estou muito feliz aqui, muito a vontade”, declara ela.

"Estou muito feliz aqui, muito a vontade", comenta Socorro, professora de jornalismo há cinco anos na UFRN. 

   A rotina da universidade é fonte de contentamento para a professora, que aprende a cada dia com seus colegas de profissão e com as pesquisas que produz. Seus alunos, ela os chamam de entusiasmados e diz que constrói uma relação prazerosa com eles. “Conversar com meus alunos em sala de aula e refazer os passos da minha vida tem um efeito motivacional tremendo sobre mim. Recupero elementos que ficaram no passado e vejo que fiz algumas coisas bacanas”.
   Longe das redações, ela não esconde sua saudade dos tempos de jornal. “Nada me deu tanta satisfação pessoal quanto os anos que passei em redação, por isso que eu venho com tanta motivação para sala de aula”, ela comenta. Questionada se voltaria às redações, ela responde rapidamente: “Voltaria correndo! Mas não posso, tenho dedicação exclusiva à UFRN”.
   Há treze anos como docente, ela acompanha o desenvolvimento das mídias contra hegemônicas e as novas formas de se fazer jornalismo. “Há vários caminhos no jornalismo, não vejo como agouro. Sou extremamente fã do mídia ninja, por exemplo, uma narrativa nova. Mas acho que ela não acaba com o jornalismo. As redações estarão sempre se reinventando, e precisando de profissionais”, declara.
   Sobre o declínio do impresso, ela acredita que os jornais passarão por uma grande transformação, mudando sua periodicidade e se tornando mais especializados, mas não desaparecerão. Ela ainda aponta seu incômodo com a falta de opinião clara dos periódicos no mercado brasileiro, já que os títulos nacionais assumem um posicionamento nas suas notícias e não o explicita no seu editorial. “Eu quero ler jornais que ajudem a construir minha visão de mundo. Mas para isso, eu preciso saber o que eles pensam”, aponta.
   Estar disposto a conhecer o mundo de mente e coração abertos é a dica que ela frisa aos novos profissionais que ajuda a formar. “Não se permita o cinismo ou a indiferença, ela é danosa. Devemos produzir jornalismo com censo crítico, com extrema desconfiança o tempo todo”, comenta a leitora assídua de Gay Talese, Hunter Thompson e Eliane Brum, grandes profissionais que detém essas qualidades.
   A vida como jornalista proporcionou à paraense conhecer coisas que jamais saberia sem ter testemunhado no trabalho. A década e meia de prática jornalística desfizeram quaisquer conceitos construídos durante a sua juventude, deixando somente o senso de justiça, democracia e o amor pelo jornal. Nisso ela reintera: “Não tem a ver com grana nem poder”.
   Talvez seja por isso que todos na sala ouvem atentos as suas explicações, por saberem que quem os fala ama incondicionalmente o que fez e o que faz.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Especial The Newsrrom (Parte 5)

Por Matheus Soares   
   Após os dez episódios da primeira temporada e um indicações ao Emmy (a de melhor ator principal, por Jeff Daniels), The News Room volta com mais nove episódios inéditos. 
   A segunda temporada estreou dia 15 de julho no Brasil e continua mostrando os bastidores do jornal News Night, com o âncora Will McAvoy e sua equipe de produtores e jornalistas. Desta vez, a série focará nas eleições presidenciais americanas do ano passado e eventos como o Occupy Wall Street.
   A história contará com quatro novos personagens. A advogada Rebecca Halliday, interpretada por Marcia Gay Harden, tem a função de impedir que seus clientes falem algo inapropriado durante o interrogatório; Hamish Linklater fará o papel de Joey Dantana, um antigo jornalista da ACN na capital dos EUA que veio substituir Jim; Hallie Shea, uma jovem jornalista ambiciosa; e Constace Zimmer interpretará Taylor Warren, porta-voz da campanha de Mitt Romney.
   Assista dois vídeos sobre a segunda temporada de The Newsroom:


Especial The Newsroom (Parte 4)


8. DEBATE INICIAL (EPISÓDIO 01)
A série já começa com uma cena forte e importante, é a partir dela que toda a história se desenrola. Quando Will assume uma posição às perguntas, ele mostra que um jornalista pode ter uma opinião, independente do seu trabalho.



7. MCKAENZIE MANDA EMAIL INDISCRETO PARA TODOS DA EMPRESA (EPISÓDIO 02)
Engajada em acabar com a imagem de galinha do seu ex namorado, McHale manda um email para Sloan explicando que foi ela que  traiu Will. Porém, ela se atrapalha e manda a mensagem para todos da equipe. 



6. PREPARAÇÃO DO JORNAL SEM ROTEIROS (EPISÓDIO 01)
McKaenzie mal se instalou na redação do News Night e teve que liderar a edição especial sobre a explosão da plataforma de petróleo no golfo mexicano. O fato tinha acabado de acontecer, e foi estimulante ver as cenas de correria dos produtores, todos dispostos a dar o melhor de si e fazer um jornal nas pressas, mas de qualidade.



5. DISCUSSÃO ENTRE CHARLIE E A DONA DA EMPRESA (03)
Após seis meses do novo News Night, a diretoria da emissora AWN se incomodou com os sucessivos ataques ao Tea Party, partido conservador americano e um dos investidores da empresa. A discussão entre Charlie e a dona da emissora, infelizmente, mostra a relação tênue entre a mídia e a política.



4. WILL VOLTA ÀS ATIVIDADES (EPISODIO 10)
Com sua autoestima abalada, Will decide sair do News Night. Porém, Charlie descobre que a mensagem do jornalista enviada à McHale, dizendo que ele estava sob efeito de drogas, foi hackeada por ordens do próprio presidente da ACN. A partir desse momento, Will renova suas esperanças e volta ao telejornal.



3. APRESENTADORES DEBATEM O CASO WILL E MCKAENZIE (EPISODIO 05)
Apois McKaenzie mandar o email para todos da empresa, a informação do seu antigo caso com Will chega no programa matinal da ACN. Os dois apresentadores começam a debater sobre a notícia, e Charlie tenta impedir a depreciação da imagem do âncora do News Night.

2. REUNIÃO FINAL (EPISÓDIO 10)
Após muitas ameaças de demissão ao âncora do News Night, Charlie tem uma carta na manga. Ele recebeu, de uma fonte secreta, acusações de que a empresa está hackeando celulares e emails de civis sem autorização, e é dessa forma que os tabloides conseguem informações sobre Will e de outras celebridades. A situação é relevada para a presidente da empresa, que, assustada com o fato, retira as ameaças ao jornalista.



1. DEPUTADA GABBY GIFFORDS BALEADA (EPISÓDIO 04)
A equipe está passando por um momento de instabilidade, quando a notícia do atentado à deputada americana Gabby Giffords pega todos de surpresa. Assistir a correria para conseguir as informações, ao som de Fix You, do Coldplay, é arrepiante! Para completar, todos os canais concorrentes veiculam a morte da deputada, mas, por falta de fontes seguras, a equipe não noticia a informação, cuja veracidade, depois, é posta em terra. Com certeza a cena mais marcante da primeira temporada do The Newsroom.


O PIOR MOMENTO
A morte de Osama Bin Laden foi um marco histórico para os EUA e um ato de honra ao patriotismo dos americanos. Na série, Don estava preso em um voo quando a notícia sobre o terrorista foi confirmada, então ele avisa aos pilotos e a aeromoça a informação. No entanto, a cena é piegas demais e dá um certa vergonha alheia.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Federação Internacional de Jornalistas lança campanha para garantir o trabalho de repórteres palestinos em Israel


   Imagina não ter seu trabalho reconhecido pelo estado e ser impedido de ir à campo trabalhar por causa da sua descendência. É exatamente isso que acontece com os jornalistas palestinos que vivem nos territórios israelenses.
   Israel não trata esses profissionais de acordo com as leis internacionais de liberdade de imprensa, não reconhece seu direito de informar aos cidadãos o que se passa no mundo e nem suas carteiras de trabalho, impedindo-os de irem aos locais importantes onde se apura a notícia, como as regiões da faixa de Gaza e da Cisjordânia.
   Dessa forma, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) está lançando uma campanha para que a ONU pressione o governo de Israel a reconhecer e respeitar os repórteres palestinos. A ação ganha apoio de mais de dois milhões de usuários na petição online. "Nós insistimos que você exerça o máximo de pressão no governo israelense para que ele pare de violar os direitos internacionais", diz na descrição do documento virtual que pode ser assinada clicando aqui.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Especial The Newsroom (Parte 3)

Por Matheus Soares
   Essa é uma das publicações com mais SPOILERS (Informações importantes do desenrolar da série) da história do Blog Fala Foca! Criamos um guia com os episódios da primeira temporada do The Newsroom. Aqui, vamos contar um pouco das dez partes da série, cada uma com, em média, 60min.

EPISÓDIO 01 – WE JUST DECIDE TO
Após responder a pergunta de uma jovem universitária, Will McAvoy quebra qualquer passividade que ele mesmo construiu ao longo de sua carreira jornalística. Alegando vertigens, o âncora do jornal News Night, um dos mais populares da TV a cabo americana, passa algumas semanas em um SPA. Quando volta do recesso, ele descobre que sua equipe foi modifica por Charlie Skinner, presidente do departamento de jornalismo da emissora, e terá que trabalhar com a nova produtora, sua ex namorada. A nova equipe é posta em prova quando a notícia da explosão da plataforma de petróleo no Golfo mexicano

EPISÓDIO 02 – NEWS NIGHT 2.0
Enquanto os jornais concorrentes abordam as consequências da explosão da plataforma de petróleo, o que garante a audiência, o News Night escolhe discutir a controvérsia Lei de Imigração do estado do Arizona. O âncora do jornal se vê numa disputa pessoal entre manter o número de alto de telespectadores e garantir a verdade ao seu público. Após um piloto (primeiro episodio) cheio de ação, a continuação da história é mais calma. O News Night 2.0 foca no relacionamento entre Will e Mckaenzie e todo o mistério que aflige a boa relação dos dois.

EPISÓDIO 03 – THE 112TH CONGRESS
A nova linha editorial do News Night incomoda a diretoria da emissora a cabo. Leona Lansing, presidente da corporação, chama Charlie para uma reunião entre os presidentes da ACN e lista os acontecimentos postos em xeque pelas edições do jornal. Os problemas começam quando Will anuncia ao público o novo objetivo do seu telejornal, fornecer a informação ao cidadão, e se prolongam em diversos ataques ao Tea Party, grupo político americano conservador, ao longo do ano. Atrás das câmeras, McHale aparece com namorado.

EPISÓDIO 04 – I’LL TRY TO FIX YOU
Véspera de ano novo, a equipe do News Night se reune na redação para festejar o réveillon. É durante a festa que flertes irão suceder numa instabilidade da equipe. Primeiro Will, na tentativa de civilizar uma colunista de fofocas, se encrenca e acaba virando capa de revista; Depois Jim, cujo novo caso é a amiga de quarto de Maggie. No entanto, a notícia do atentando à Deputada americana Gabby Giffords consegue reunir o News Night de novo. Sem dúvida o melhor episódio da primeira temporada.

EPISÓDIO 05 – AMEM
A primavera árabe estoura no Egito, mas o correspondente responsável pela cobertura não acompanha as manifestações de perto. Dessa forma, eles precisam de alguém que reporte os fatos no meio da multidão, e assim surge Amem, um jovem blogueiro árabe, que assume esse papel. Enquanto isso, McHale é chamada para um debate sobre finanças, mesmo sem saber nada sobre o assunto, além de ter seu nome sendo bombardeado constantemente nos tabloides. Will decide se encontrar com a responsável por todas essas fofocas e tentar dar um basta na situação.

EPISÓDIO 06 – BULLIES
Há quatro anos Will não se consulta com seu terapeuta, mesmo mantendo o pagamento. Por não conseguir dormir, ele volta ao médico em busca de remédios que resolvam seu problema. No entanto, o jornalista acaba contando situações de estresse que está vivenciando ultimamente no seu trabalho, inclusive a ameaça de morte, e assim, descobre que não tem dimensão dos atos tomados por ele.

EPISÓDIO 07 – 5/1
Primeiro de maio, um domingo, a equipe do News Night se reúne no apartamento de Will para confraternizar. Enquanto todos se divertem, o âncora do telejornal ingere maconha e o diretor do departamento de jornalismo, Charlie Skinner, recebe um telefonema anônimo avisando de antemão sobre o pronunciamento da Casa Branca. A partir disso, a equipe se mobiliza para descobrir o assunto abordado e tentar dar um furo de notícia.


EPISÓDIO 08 – THE BLACKOUT (PART 1)
Will tem a oportunidade de escolher o jornal e o jornalista para escrever sua biografia, garantida na capa. Entre diversos profissionais, o âncora escolherá o ex namorado de McHale, o mesmo que foi pivô da separação dos dois. Além disso, a audiência do News Night caiu pela metade, e cabe agora à equipe decidir se manterá a linha crítica ou amenizará nas informações noticiadas.

EPISÓDIO 09 – THE BLACKOUT (PART 2)
A segunda parte do episódio duplo se inicia com o apagão que todo o prédio da ACN sofreu. Sem energia, eles terão que filmar o telejornal do lado de fora dos estúdios. No entanto, as luzes voltam. Jim e Maggie vão atrás de Lisa para que ela deponha sobre o senador Casey Anthony, envolvido em escândalos sexuais e ex colega de classe dela. E, finalmente, a redação do News Night apresenta o novo modelo de debate político para os executivos, mas não conseguem convencê-los.

EPISÓDIO 10 – THE GREATER FOOL
No último episódio da primeira temporada, finalmente o artigo sobre Will é publicado na revista, porém, o texto “O grande perdedor: a arrogância e a falha de Will McAvoy” derruba a confiança e orgulho do âncora. A colunista de fofocas, Nina Howard, também tem uma carta na manga para acabar com a reputação do jornalista: ela sabe que Will apresentou o News Night sob efeito de drogas. A fonte secreta de Charlie comete suicídio, e o responsável pelo departamento de jornalismo participa de uma reunião com os presidentes do canal a cabo, revelando as escutas ilegais que Reese permite realizar para garantir informações exclusivas.