sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Escrevo ou gravo?

   “Boa noite, está começando mais um jornal”. Desde quando decidi ser jornalista, ainda no ensino fundamental, meu sonho era trabalhar na televisão. Ser rodeado por câmeras e aparecer na telinha de cada brasileiro era algo que sempre queria alcançar.
   Porém, quando entrei na universidade meu primeiro contato foi com o jornalismo impresso. E, por incrível que pareça, acabei gostando de passar minhas ideias para o papel. Escrever tornou-se um hábito, e ler jornais também. Me acostumei a correr atrás das fontes, entrevistá-las “calmamente” – sempre anotando tudo no caderninho – e depois montar meu texto, com lide, sub-lide e tudo que tenho direito.
   Apenas agora eu pude ver como se faz televisão, desde a criação das passagens, dos offs, do roteiro, até a edição das imagens. Tudo depende do esforço de diversas pessoas para colocar a reportagem no ar. Acabei levando um susto ao me deparar com um universo diferente do jornal de papel, sentindo uma grande dificuldade em me adaptar.
   E agora, chegando o tempo de correr atrás de estágios e me especializar na área que quero atuar,  a dúvida que mais ronda em minha cabeça é: escrevo ou gravo?

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