domingo, 28 de abril de 2013

Especial televisão (parte 1)


Por Matheus Soares

   “Os grandes eventos mundiais, ao passarem diante da câmera, serão realizados no mesmo instante perante a humanidade”, previu um escritor da revista científica Lightning, em 1893. As palavras do autor ainda estariam longe de virar realidade, pois apenas no final do século XIX a base técnica da televisão, objeto o qual teria capacidade de transmitir os “eventos mundiais”, foi desenvolvida.
   As primeiras transmissões, com imagens estáticas, se constituíam da varredura em linhas sequenciais que se moviam de cima para baixo e da esquerda para a direita, com um feixe de luz. Quando a luz passava, produzia sinais elétricos, que eram transmitidos por cabos ou ondas de rádio.
   Após muitos estudos e experiências de pessoas diferentes, o tubo de raio catódico foi usado num sistema televisivo, servindo como receptor dos sinais elétricos. O equipamento transformava esses sinais em energia, mais precisamente em um feixe de elétrons, e sensibilizava uma tela, formando a imagem.
   Esse aparato foi aperfeiçoado pelo russo Vladmir Zworykin, no início da década de 20. O cientista criou, e patenteou em 1932, o sistema completo de televisão. A TV, assim, começou a ser propriamente produzida.
   No entanto, os grandes aparelhos com televisores minúsculos não se popularizaram facilmente nos primeiros anos. Ainda nos anos 30, o cinema não avistava a telinha como uma possível rival, a produção dos equipamentos era em baixa escala, e a nitidez da imagem era precária.
   Em 1929, a BBC conseguiu a permissão para lançar um serviço de televisão, ainda em nível experimental. Dez anos depois, a mais potente estação da época era instalada na Torre Eiffel, os franceses, assim, também tiveram a oportunidade de assistir imagens em movimento.
   A Segunda Guerra Mundial, porém, trouxe momentos de baixa à televisão. O serviço britânico foi suspenso, e, mesmo que continuassem na França e Alemanha, as outras transmissões eram ocorriam de forma não regular.
   A televisão apenas ressurgiu em Londres, após a derrota dos nazistas pelos aliados, em 1946, quando o tubo de transmissão foi produzido em escala industrial. A partir disso, quem não acreditava, viu e quem via, gostava.

   Entenda como funciona a tv de raios catódicos:

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