segunda-feira, 22 de abril de 2013

Uma oportunidade de ser radialista

Por Matheus Soares
   "Bom dia, em Natal são sete horas e trinta minutos".
   A voz do microfone, um palmo à minha frente, captava claramente as palavras que eu pronunciava. As cadeiras giratórias do estúdio quebravam qualquer clima de tensão que surgisse ao começar a locução. Participar de um programa de rádio era mais fácil do que imaginava.
   Mesmo sendo um programa radiojornalístico fictício, produzido em meia hora para a disciplina de "Técnicas de Apresentação em Meios de Comunicação em Massa", ministrada pela professora Erika Zuza, senti uma espécie de espontaneidade ao decorrer da atividade.
    A inexistência de câmeras desarma quem é tímido, existem apenas microfones. A entrevista ocorre no olho à olho, o processo é mais humano. Não existe a necessidade da gesticulação e das expressões faciais minunciosamente estudadas, há a sua voz e a determinada interpretação entoada.
    Dessa forma, você acaba entrando no clima da gravação, imagina a conversa com o ouvinte do outro lado do rádio; fala pausadamente para que ele entenda claramente a mensagem passada; e o sauda com o desejo que ele confie em sua voz.
   A voz, inclusive, é o meio para que haja comunicação e é nela que você focará a apresentação. Por ser menos complexa que uma apresentação televisiva, a locução passa a ser uma conversa com o ouvinte imaginário. Assim, fazer um programa de rádio foi uma experiência nova e extremamente gratificante.

    "O programa fica por aqui, com locuções de Matheus Soares e Andreza Dantas. Até a próxima!"

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